quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Neoplasias malignas: Características

Os tumores malignos tem aumentada taxa de crescimento e divisão celular, sendo que seu crescimento é autônomo,ou seja, fora do controle normal do organsimo.Possui desde células diferenciadas à células atípicas.Podemos notar com frequência a presença de necroses e degenerações.Esse tumor invade o tecido vizinho(infiltrativo),a encapsulação é geralmente ausente.As células do tumr maligno têm menor adesão entre si o que dá a elas uma certa motilidade,podendo se disseminar para outros órgãos onde são capazes de gerar novas células tumorais.(Presença de METÁSTASE).Os efeitos locais e sistêmicos são geralmente graves.

Fig.1-Neoplasia maligna concentração
celular.


FONTE: Bogliolo Patologia Geral-4ª Edição

Neoplasias benignas: Características

As células neoplásicas nesse tumor são bem diferenciadas,o tumor reproduz bem o tecido que lhe deu origem. Como a taxa de divisão celular é baixa,esse tumor tem o crescimneto bem lento,o que permite o desenvlovimento de vasos sanguíneos,assegurando boa nutrição para as células. Além das células crescrem unidas,elas não invadem o tecido vizinho por isso não leva à ulceração.Com frequência forma-se uma cápsula de tecido conjuntivo em torno do tumor por isso a neoplasia fica mais ou menos bem delimitada. E a característica que a difere da maligna é a AUSÊNCIA  de metástase.Geralmente são nomeadas apenas com o sufixo "oma".

Fig.1-Neoplaisa benigna de tecido nervoso periférico.



FONTE: Bogliolo Patologia Geral-4ª Edição

Edema

É resultante do acúmulo de líquido no interstício. A entrada e saída de líquido do vaso é contolado por meio da hemodinâmica.O desequilíbrio entre os fatores que regem essa hidrodinâmica entre interstício e meio intravascular é que origina o edema. Esses fatores compreendem a pressão hidrostática sanguínea e intersticial, a pressão oncótica vascular e intersticial e os vasos linfáticos:
1) Pressão hidrostática sanguínea:quando aumentada provoca extravasamento de líquido; 
2) Pressão hidrostática intersticial: que provoca o acúmulo do líquido no interstício;
3) Pressão oncótica sanguínea:que quando diminuída, faz com que o sangue não volte para o meio intravascular;
4) Pressão oncótica intersticial:se houver um aumento da concentração de proteínas no interstício, vai haver aumento de líquido nesse local e vai dificultar a drenagem do mesmo por parte dos linfonondos;
5)Vasos linfáticos: se a funçãod e drenagem deles estiver comprometida, o líquido vai se acumulando no interstício;
6)Acúmulo de sódio no interstício: aumenta a pressão osmótica nesse lugar, provocando a saída de água do vaso.


FONTE: http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoartecir1.htm
 


 






Diátese hemorrágica

É uma espécie de tedência para sangramentos sem causa aparente(hemorragias espontâneas) ou hemorragia mais intensa ou prolongada após um traumatismo.Deve-se a anormalidades da parede vascular, das plaquetas e dos sistemas de coagulação ou de fibrinólise. As anormalidades da parede vascular pode ser devido a: portadores da telangiectasia hemorrágica hereditária (Doença de Osler) onde há anoramalidade das fibras elásticas e colágenas dos vasos, carência de vitamina C(escorbuto) que diminui a síntese de colágeno nas membranas basais, em idosos que tem deficiência na síntese de colágeno e elastina na pele e nos vasos, Púrpura de Schoenlein-Henoch onde há deposição de imuno-complexos na parde dos vasos que atrai granulócitos para o local, causando necrose fibrinóide de arteríolas. Já as alterações nas plaquetas pode ser devido a uma diminuição da produção das mesmas ou aumento da sua destruição.



FONTES: Bogliolo Patologia Geral-4ª edição 
http://estudmed.com.sapo.pt/patologia/hemorragia.htm

Embolia

Os êmbolos são corpos sólidos, líquidos ou gasosos.Eles tem motilidade podendo até mesmo obstrir um vaso.m 95% dos casos, trata-se de massas de sangue coagulado desprendida de um trombo intravascular, e, entre outros casos, podemos citar os menos freqüentes como: Glóbulos de gorduras, bolhas, restos de liquido amniótico e aglomerados de bactérias e parasitas.
Embolia Venosa - Aproximadamente 95% dos casos de embolia venosa provem de trombose das pernas. Os lugares de origem mais corrente são as veias profundas dos membros e pelve. O descolamento parcial ou completo destes trombos, produz embolo que segue pela via de retorno até chegar ao hemicárdio direito que, pode passar pelas cavidades (se este for pequeno) e atravessar as válvulas e alcançar a circulação arterial pulmonar.


FONTE:http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias.php?noticiaid=2599&assunto=Vascular/Circula%C3%A7%C3%A3o

Trombose

Os trombos são formados a partir de sangue que se coagula/solidifica, podendo assim obstruir um vaso o que pode levar à uma isquemia de um órgão ou tecido.Essa coagulação sanguínea pode ser feita por mecanismos naturais como a estase sanguínea(parada do sangue por algum tempo dentro da veia) que acontece,por exemplo, quando estamos muito tempo sentados; pode ocorrer também por traumatismo na veia ou qualquer fator que leve a uma lesão; coagulação fácil ou estado de hipercoagulabilidade onde há desequilíbrio nos fatores de coagulação.O seu diagnóstico é feito através dos seus sintomas e da análise da veia afetada(se ela for visível). Para ter segurança, o médico pode solicitar exames especiais como o Eco Color Dopper ou a flebografia.O tratamento tem que ser estabelecido por um especialista e vai desde aplicação de calor no local afetado até a adminsitração de anti-inflamatórios não-esteróides.

    
Fig.1-Trombose em veias de membros inferiores.

FONTE: http://www.trombose.med.br/

Epistaxe

Apesar do nome parecer ,talvez, um pouco estranho, espistaxe é um "episódio" mais comum do que a gente pode imaginar.Epistaxe é definida como o sangramento proveniente da mucosa nasal. Calcula-se que 60% da população adulta já tenham apresentado ao menos um episódio de epistaxe, na maioria das vezes auto-limitado e sem maiores conseqüências. Estima-se que apenas 6% dos casos de epistaxe necessitem de intervenção médica para contenção do sangramento e a taxa de mortalidade por epistaxe maciça seja de menos de 0,01%. A epistaxe pode ser ocasionada por fatores locais ou sistêmicos. Dentre os fatores sistêmicos podemos citar a hipertensão arterial (considerada a principal causa de epistaxe severa que motiva internação hospitalar), coagulopatias (hemofilias, doença de Von Willebrand, hepatopatias) e doenças hematológicas, que cursam com alteração quantitativa ou qualitativa de plaquetas (aplasia medular, trombastenia de Glanzmann). O uso de medicamentos anticoagulantes e anti-agregantes plaquetários também pode ocasionar epistaxe. 

Fig.1.:Homem apresentando sangramento pelo nariz(epistaxe) 
 







 FONTE: http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7787563398345946650

Cirrose hepática

A cirrose hepática pode ser definida anatomicamente como um processo difuso de fibrose e formação de nódulos, acompanhando-se freqüentemente de necrose hepatocelular. Apesar das causas variarem, todas resultam no mesmo processo.
   As manifestações clínicas das hepatopatias (doenças do fígado) são diversas, variando de alterações laboratoriais isoladas e silentes até uma falência hepática dramática e rapidamente progressiva. Esse espectro amplo reflete em parte um grande número de processos fisiopatológicos que podem lesar o fígado, e em parte a grande capacidade de reserva do órgão.
A cirrose pode ser suspeitada quando há achados clínicos ou laboratoriais sugerindo insuficiência hepatocítica. Esses podem ser sutis como fadiga ou hipoalbuminemia ou severos como hemorragia por varizes. De qualquer modo, a evidência de insuficiência hepatocítica requer atitude imediata pelos benefícios potenciais do tratamento e pelo prognóstico reservado da cirrose estabelecida. Conseqüentemente, a investigação etiológica deve proceder paralela ao tratamento, pois o diagnóstico não é encontrado em mais de 30% dos casos.

FONTE:http://www.hepcentro.com.br/cirrose.htm